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CAMINHADA ESPIRITUAL NA UMBHANDA ENTRE A LUZ E AS SOMBRAS DA PERDIÇÃO

Na jornada da vida, muitos buscam o equilíbrio entre vibrações positivas, do amor-próprio, respeito familiar, caridade e ensinamentos espirituais.

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Entretanto, há aqueles que, embora proclamem tais virtudes, dançam na contradição, trilhando caminhos opostos aos ensinamentos que professam ou foram lhe ensinados pela espiritualidade.


Este é o dilema do ser que, em seu discurso celestial, obscurece a própria luz com sombras de arrogância, impetuosidade e soberba. Se achando maior que seus mestres, maiores que outros em um julgamento que nunca deveria acontecer.


Na caminhada da existência, esse indivíduo se apresenta como um apreciador da harmonia da espiritualidade, mas suas ações desafinam a sinfonia da sua própria narrativa de um médium que deveria se postar sempre como aprendiz.


Ao proclamar o amor ao próximo, a caridade e a valorização dos ensinamentos espirituais, paradoxalmente, ele se permite ser conduzido pela arrogância e julgamento, desvirtuando a essência de suas palavras. Isto é mais comum do que você possa imaginar.


Esse ser, em sua jornada espiritual, cria uma ilusão de um “eu superior”, senhor da verdade e detentor do conhecimento, só por conta de sentir as vibrações e manifestações de amigos espirituais, que trazem consigo sabedorias e ensinamentos.


Contudo, é nesta presunção que a dança da contradição atinge seu ápice. O aprendiz, que um dia se beneficiou dos ensinamentos alheios, agora se arroga como o mestre, esquecendo que a humildade é a essência da verdadeira sabedoria.


Imaginemos um jardim onde flores representam virtudes da espiritualidade. Nesse jardim, cada ser é uma flor única. No entanto, algumas flores, deslumbradas por sua própria beleza, esquecem que todas compartilham a mesma terra e a mesma luz. A arrogância é um veneno que murcha as pétalas da humildade, transformando um jardim de diversidade em um campo de egos inflados.


Neste confronto onde aflora o errado na figura do certo, é crucial abordar a contradição, com amor, gentileza e educação, para não se igualar ao errado, onde muitas vezes, devemos dar tempo, deixar o tempo ser o remédio. Pois todo doente que se conscientiza de que está doente, vai a busca da cura.


Neste momento, para remover a sombra que obscurece a luz interior, o único caminho é dizer a verdade, isto requer delicadeza, assim como, quem cuida de um jardim frágil. Apontar as contradições é oferecer um espelho, não para julgar, mas para refletir a verdade que reside além da arrogância.


“Na dualidade entre teoria e experiência, a teoria é a coroa que adorna a mente, enquanto a experiência é o solo que sustenta as raízes do conhecimento. Ambas são partes essenciais, interdependentes como lados opostos de uma mesma moeda.”

Reconhecer a sabedoria na vivência alheia é aceitar que, mesmo aprendendo, jamais se saberá mais do que aqueles que já trilharam caminhos que ainda se apresentam à frente.

Nesta estrada da caminhada existência, a redenção da alma contraditória repousa na capacidade de olhar para dentro, reconhecer as sombras, e permitir que a luz do amor, humildade e compreensão as dissipe.


Somente assim, essa dança entre o discurso espiritual e a prática cotidiana poderá se transformar numa harmonia autêntica, onde as palavras e as ações se entrelaçam em um balé sagrado, transcendo a dualidade e abraçando a unidade do Ser.


À medida que a jornada espiritual avança, torna-se imperativo que a alma contraditória abrace os passos da transformação interior. Sem esta transformação um médium, dificilmente atingirá a sua capacidade de se transformar em sacerdote ou mestre autêntico.


Para atingir o seu melhor, os confrontos diários são necessários, a fim de seguir na caminhada, onde todos nós somos aprendizes, pois a vida e a caminhada espiritual é dinâmica e mutável. Não existe uma regra uma receita, mas sim referencias que podem iluminar a trajetória do autoconhecimento.


As recomendações básicas e essencial são servidas a todos, de forma simples e objetiva, cabendo cada um fazer a sua reflexão e deixar a luz iluminar sua caminhada, de dentro para fora. Assim, podemos citar algumas destas orientações:


1. Inicie a jornada com o despertar da consciência. Reconheça a contradição entre as palavras proclamadas e as ações praticadas. Este é o primeiro passo para a autenticidade espiritual.


2. Plante as sementes da humildade no solo do coração. Aceitar que a jornada é eterna e que todos estão aprendendo é vital. A humildade é a água que nutre o jardim da espiritualidade, fazendo florescer as virtudes.


3. Inicie um diálogo interno profundo. Questionar as próprias motivações e examinar as raízes da arrogância permite uma compreensão mais profunda do ser. É como podar as folhas mortas para permitir o crescimento de novos brotos.


4. Abraçar a diversidade espiritual é entender que cada alma tem sua jornada única. Evite a tentação de impor verdades, comparações e julgamentos baseados em suas conclusões e limitações, pois cada flor no jardim da espiritual contribui para a beleza coletiva.


5. A transformação interior é um processo diário. Renove a mente, o coração e as ações a cada amanhecer. Cada novo dia é uma oportunidade para corrigir desvios e progredir na jornada espiritual. Não perdendo de vista de onde veio, por onde andou e enxergar em quem se transformou, somente assim seguirá seu destino, sem desvio e perdas.


6. Olhe para os outros não como discípulos a serem moldados, mas como seres que também irradiam luz interior. Aprender com a experiência alheia é uma forma de reconhecer a sabedoria presente em cada alma. Onde o médium, sempre aprende quando ensina, quando ajuda e ampara outros, não sendo nada diferente, de ninguém.


7. A caridade genuína surge do serviço desinteressado. Ao estender a mão ao próximo sem esperar reconhecimento, sem se promover e se aproveitar de alguma forma com suas ações, somente assim a alma se liberta das correntes da soberba, encontrando a verdadeira riqueza na generosidade.


Estas recomendações nos permite uma caminhada segura no aprendizado.


À medida que a alma contraditória percorre esses passos, ela testemunhará o renascimento de sua essência em harmonia. O jardim espiritual florescerá com cores vibrantes, refletindo a verdadeira luz que emana de uma alma transformada.


É o reconhecimento da necessidade constante de evoluir, compreender e valorizar aqueles que guiam espiritualmente.


Neste ponto crucial da jornada, a alma desperta para a compreensão de que o respeito e a valorização daqueles que oferecem orientação espiritual são pedras fundamentais na construção do templo interior.


Entender que cada mestre, espirito, entidade e mentor espiritual ou sábio que cruzou seu caminho é um espelho divino, refletindo lições preciosas que contribuem para a expansão da consciência.


Ao abraçar a espiritualidade com humildade, a alma contraditória se liberta das correntes da soberba, permitindo que o aprendizado flua como um rio sereno.


Valorizar não apenas as palavras proferidas, mas a essência que reside nas entrelinhas das experiências compartilhadas. A jornada espiritual se torna uma dança sincera, onde o aprendizado é uma troca constante entre discípulo e guia.


O entendimento se aprofunda, revelando que a verdadeira evolução não é apenas individual, mas coletiva. Cada passo dado na busca da luz interior é um eco que ressoa no universo espiritual, contribuindo para a elevação de todos os seres. A consciência se expande, reconhecendo que o mestre está presente em cada ensinamento, em cada desafio e em cada bênção.

Assim, a alma contraditória encontra seu lugar no grande ciclo da sabedoria, compreendendo que a verdadeira maestria espiritual está em aprender a cada momento, em respeitar e valorizar os mestres que cruzam seu caminho. A jornada continua, e a evolução espiritual se torna um legado de amor, compreensão e reverência àqueles que guiaram a alma para a luz.


Que cada ser que percorre este caminho compreenda a importância de respeitar e valorizar aqueles que oferecem orientação espiritual. Pois, no intercâmbio entre aprendizes e mestres, entre discípulos e guias, a verdadeira essência da jornada espiritual é revelada, e a evolução torna-se um eterno fluir de sabedoria.


Que esta compreensão guie cada passo na senda da iluminação, onde o respeito e a valorização são os faróis que iluminam a escuridão, conduzindo a alma ao encontro da própria divindade.


Assim, neste momento concluímos este texto, sabendo que a busca pela autenticidade, aprendizado e evolução espiritual é um ciclo contínuo. Que cada passo rumo à transformação possa ser guiado pelo amor, pela humildade e pela compaixão.


Seguiremos a contribuindo com a missão de falar sobre a Umbhanda e nossa visão sobre vários temas e a própria ritualística. E ficamos á disposição para responder as questões via e-mail ou formulário direto no site..


MESTRE KALUANÃ – SACERDOTE UMBHANDISTA E JUREMEIRO

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