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UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A UMBHANDA

Exploraremos agora um tema sensível, muitas vezes desconhecido pelos próprios praticantes da Umbhanda. Não buscamos criar polêmicas prejudiciais, mas sim promover a compreensão e discernimento acerca do que ocorre nos trabalhos mediúnicos nos Templos Umbhandistas.

Orixás da U

Os milhares de Terreiros Umbhandistas pelo Brasil atuam, em grande parte, de acordo com a experiência individual de seus dirigentes, que se esforçam para conduzir os trabalhos da melhor forma possível. Contudo, a ausência de uma "cartilha" orientadora torna desafiador o desempenho eficiente das atividades sacerdotais.


Em razão dessa lacuna doutrinária, muitos terreiros se perdem em devaneios, comprometendo suas ações Espírito/Caritativas. O cenário piora quando médiuns carecem de uma doutrina específica sobre os Guias Espirituais na Umbhanda, desconhecendo suas atividades, estilos e técnicas.


Na Umbhanda, a falta de uma doutrina coesa e rituais próprios resulta na adoção de práticas copiadas e adaptadas, levando muitos Terreiros a desvios que impactam suas atividades. A parte material é conhecida, sendo uma mistura de doutrinas próprias e ritos provenientes de diferentes fontes.


Focaremos agora na parte espiritual dos trabalhos umbhandistas, naquela que todos participam, mas raramente é compreendida. No ritual umbandista, apenas Espíritos das correntes e falanges podem se manifestar, utilizando-se de simbolismos arquetípicos. O que observamos nos rituais e liturgias é externo, preparatório para o entendimento limitado dos cinco sentidos.


Por trás dos cultos externos, os verdadeiros trabalhos da Umbhanda são realizados pelos Espíritos. A Umbhanda é composta por Espíritos que atuam em uma faixa específica de energia, caracterizando-os como integrantes dessa religião. Esses Espíritos, mesmo sendo de luz, compartilham características humanas e buscam evolução espiritual, enfrentando desafios semelhantes aos nossos, mas sem a condição física.


A realidade é dura, mas é fundamental reconhecê-la. Os Espíritos que atuam nas assistências estão em constante evolução, lidando com aspectos materiais como ego, vaidade, ciúme e orgulho.


A diferença crucial entre eles e nós reside na ausência do invólucro físico. Eles estão, de fato, mais evoluídos que seus médiuns, mas continuam como Espíritos em busca de progresso espiritual acelerado. Desrespeitar a sua ancestralidade é virar as costas a sí mesmo, pois eles têm visão e estão preparados.


Obrigado pela sua tenção e siga na leitura de outras postagens e novos artigos.


MESTRE KALUANÃ – Sacerdote Umbhandista e Juremeiro


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