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UM OLHAR CRÍTICO SOBRE A MISTURA DE CULTOS

No livro “Magias da Umbhanda – Jota Alves de Oliveira – Editora Eco – 2ª edição”, o capítulo intitulado “45 anos de Umbhanda sem Exu” revela um aspecto intrigante da formação da Umbhanda.

Umbanda

A narrativa destaca as complexidades enfrentadas por entidades espirituais para se manifestarem através da mediunidade, especialmente na Tenda Mirim, que passou décadas sem incorporar Exus.


A indagação que se impõe é se essa complexidade teria sido um dos motivos para a permissão da Espiritualidade Maior em permitir a mistura da Umbhanda com outros Cultos. Essa integração, ainda que controversa, possibilitou a manifestação de uma ampla gama de Espíritos sob diversas formas e etnias na religião umbhandista.


O Culto Omolocô, em sua época áurea, desempenhou um papel crucial nas práticas umbhandistas contemporâneas. Sua influência decisiva moldou muitos dos rituais e tradições presentes na Umbhanda atual. A compreensão dessas raízes é fundamental para uma apreciação crítica das práticas religiosas, possibilitando a reflexão sobre o propósito dessa união heterogênea.


É notório que, mesmo dentro da própria Umbhanda, os primeiros Templos adotaram posturas preconceituosas em relação às manifestações mediúnicas.


A causa desse preconceito inicial é multifacetada e pode ser atribuída à falta de conhecimento, à preservação de uma religião nascente, ao medo do desconhecido ou mesmo ao puro preconceito racial.


Essa diversidade reflete a capacidade da Umbhanda de se adaptar a diferentes contextos culturais e espirituais. A presença de práticas distintas em várias regiões enriquece o cenário religioso, proporcionando aos praticantes uma variedade de experiências espirituais.


Essas expressões regionais mostram como a Umbhanda se mantém dinâmica e integrada às diversas realidades do Brasil. Cada uma dessas vertentes reflete a adaptabilidade da Umbhanda a diferentes influências culturais, espirituais e doutrinárias.


Essa diversidade enriquece a experiência religiosa, proporcionando opções para diferentes formas de expressar a espiritualidade. A Umbhanda, assim, permanece viva e evolutiva em suas múltiplas manifestações.


Obrigado pela sua tenção e siga na leitura de outras postagens e novos artigos.


MESTRE KALUANÃ – Sacerdote Umbhandista e Juremeiro


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