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MENSAGEM DE ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES

O conteúdo de nossas mentes é o que trazemos ao mundo que nos cerca, ao mundo de cada um e que nos acompanha. Agora, mais do que nunca, eu compreendo a palavra de Cristo: “Bem-aventurados os puros de coração”.


MENSAGEM DE ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES

Sim, verdadeiramente felizes são os que não enxergam tristezas e os que não prejudicam ninguém com seu julgamento. Esses são felizes. Nós outros, que queremos seguir outras trilhas, a da justiça com as próprias mãos, do julgamento segundo nossa própria bitola da vida e a justiça segundo nossas verdades. Nós nos deparamos com o reflexo de tudo isso num grande espelho onde se reflete nossas ansiedades injustificadas, que reduzem a vitalidade do corpo e aprisionam o Espírito.


A vida após a morte não deveria ser espetáculo de surpresas para quem trabalhou anos a fio na mediunidade. Servindo de ponte entre Espíritos e homens, passamos grande parte fazendo e pouco tempo pensando. Vamos aproveitando os ensinamentos e conversando com aqueles que estão ao nosso lado em silêncio, mas que não são muitas vezes detentores de muitas verdades – não as “nossas” verdades, mas ensinamentos que devem ser compartilhados. Até hoje não me pediam a palavra. Respeitei o não pedido.


Mas agora que o fazem, deixem-me alertá-los: Conversem mais entre vocês – umbandistas, espíritas e cristãos. Vivam mais em alegria de confraternização e não em disputa de quem é maior, ou melhor. Aos olhos de Deus somos filhos iguais. Fazem-nos constantemente vingadores de uma causa que não é mais justa: nosso amor próprio ferido. Temos que ser tão superiores de modo a que o nosso amor amorteça as pedradas, e retornemos ao ofensor amando.


É necessário aprender na escola da vida, sabendo humildemente absorver problemas, transformando-os em exemplos edificantes de resgates de dívidas. Meus filhos; que eu poderia dizer-lhes mais do que se amem e se compreendam, para que a par de toda a cultura espiritualista de que são detentores, não lhes sejam cobrados minutos de atenção e gentileza ao amigo ou à criança que sofre. Deus seja louvado. Que adianta trabalhar 20 anos se em um minuto nos negarmos a calar e escutar com carinho e paciência aqueles que nos procuram, por certo com carência, por necessidade de amor?


Abraços do sempre amigo, Zélio de Morais.

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