Na Umbhanda, Iemanjá se destaca como a majestosa Rainha do Mar, personificando a maternidade e a proteção em toda a sua magnificência da vida. Sua conexão profunda com as águas não é apenas um elemento simbólico, mas uma expressão de acolhimento e nutrição espiritual. Neste mergulho mais profundo, desvendaremos as camadas de significado que cercam essa venerável Orixá.
Iemanjá, com sua essência etérea, é a união do vasto mar com a maternidade transcendental. Sua presença imponente evoca a serenidade das águas calmas e a força inigualável das marés. Nas águas que ela governa, reside o poder da nutrição espiritual e do abraço materno que acalenta todos os filhos do mundo.
Invocar Iemanjá na Umbhanda é buscar amparo emocional e estabilidade. Ela é a guardiã das emoções humanas, oferecendo seu colo acolhedor nos momentos de tempestade emocional. Suas águas são o remédio que suaviza as dores e restaura a paz interior.
No seio da família, Iemanjá é invocada para fortalecer os laços afetivos. Sua energia maternal promove a união, a compreensão e a solidariedade entre os membros familiares. Ela é a guardiã que zela pelo equilíbrio nos relacionamentos, trazendo harmonia ao lar.
Os rituais dedicados a Iemanjá frequentemente envolvem oferendas lançadas nas águas. Flores, perfumes e objetos pessoais são depositados como expressões tangíveis de devoção. Esses gestos simbolizam a entrega das preocupações nas mãos da Rainha do Mar, confiando na sua capacidade de oferecer conforto e proteção.
A jornada de Iemanjá é uma busca contínua por nutrir almas e emoções. Ela é a bússola que orienta na jornada da vida, proporcionando a segurança de que, mesmo diante das tempestades, a proteção materna estará presente.
Iemanjá, como símbolo da maternidade, exerce uma influência especial na jornada das mulheres. Ela é invocada não apenas como a protetora dos laços familiares, mas como guia nas fases únicas da feminilidade, desde a maternidade até a sabedoria da maturidade. Suas águas são o espelho que reflete as múltiplas facetas da vida feminina.
Assim como as águas do mar ocultam mistérios profundos, Iemanjá também é a guardiã das profundezas da alma. Em momentos de introspecção, ela oferece proteção, ajudando os devotos a explorarem suas próprias profundezas emocionais com coragem e compaixão.
A presença de Iemanjá se estende para além dos limites geográficos da Umbhanda. Diferentes culturas ao redor do mundo têm suas próprias representações da divindade que refletem a universalidade da maternidade e da proteção. Esse fenômeno ressalta a conexão global entre as pessoas que buscam o amparo e a orientação de Iemanjá.
Rituais específicos, como as festividades do Dia de Iemanjá, envolvem procissões marítimas para oferecer presentes diretamente às águas que ela rege. Essas celebrações simbolizam a entrega simbólica das preocupações e agradecimentos, confiando na Rainha do Mar para guiar os caminhos daqueles que a buscam.
A água é elemento essencial nos rituais dedicados a Iemanjá. Sua energia é vista como curativa, purificadora e revitalizante. Banhos de água salgada, considerada sagrada em suas representações, são utilizados para limpeza espiritual e renovação.
Artistas e poetas encontram inspiração na figura magnífica de Iemanjá. Suas características maternais, a serenidade do mar sob seu comando, e a conexão com as águas profundas da alma são frequentemente representadas em diversas formas artísticas, enriquecendo a expressão cultural e espiritual.
Iemanjá – Águas salgadas – mar (o domínio do psicológico): É a energia da Natureza da desagregação, ou seja, a energia que purifica o nosso sofrimento. Promove uma limpeza delicada em nossa constituição físico/espiritual. É a energia de ligação com Deus através do: Lar – Família – Emoções de toda ordem – Harmonia – Apoio afetivo – Processos psicológicos – O casamento em si – Educação familiar.
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MESTRE KALUANÃ – Sacerdote Umbhandista e Juremeiro